Eu estava pensando sobre um assunto bem polêmico: a homossexualidade. Mas para ser mais exata, eu estava pensando no preconceito que os homossexuais sofrem. Refletindo sobre o que se passa na cabeça de quem faz da palavra “gay” um xingamento, da pessoa que é julgada gay por não agir como o “padrão de comportamento masculino”, dos emos que são discriminados por terem um estilo diferente. Mas será que existe mesmo esse tal padrão de comportamento masculino? Que se sair disso já não é mais homem? Vamos raciocinar...
...O que é ser homem?
Ser homem é arrotar, cuspir, magoar e enganar? É ignorar, se achar o tal, ferir, xingar, falar palavrão, ser revoltado, desvalorizar as mulheres e no final, manter seu orgulho e NUNCA admitir seus erros? Ser homem é andar como sem camisa, coçando o saco, andar indiferente, ser esquema escola-surf-futebol-mulheres, ser burro e ir mal em pelo menos uma matéria por bimestre ou trimestre? É ser um completo idiota e discriminar quem não age igual?
Então, se for assim, não ser homem é ter várias amigas, ser um bom amigo, ser inteligente e não gostar de futebol. Pois isso é ser “gay” segundo o que os “machões” determinam.
Ou seja, ser homem é ser um tremendo babaca, que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca e desde sempre não para pra pensar nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar. Mas se isso é ser homem, eu prefiro os “gays” que gostam de mulher.
Para que determinar esse padrão de comportamento? Dizer que homem não chora e que para ser homem é preciso ser galinha. Não ter sentimentos. Para que isso? De que adianta?
Se for gay: e daí? A pessoa se torna melhor ou pior por escolher algo assim? Não!
Todos somos diferentes.
Trilha sonora: Retrato de um playboy – Gabriel, o Pensador e I don’t Care- Fall Out Boy
Mariana Saratt
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